A uma semana da eleição, os candidatos à prefeitura do Rio abriram mão do
detalhamento de propostas e usaram o debate da Rede Record para ataques
recíprocos, explicitando a estratégia da reta final da campanha. Optaram por
fazer perguntas em que pudessem explorar a contradições dos adversários,
concentrando as críticas principalmente no candidato da máquina administrativa
municipal, Pedro Paulo (PMDB) — como aconteceu em situações anteriores. O
peemedebista, por sua vez, tentou polarizar com Marcelo Crivella (PRB), líder
isolado nas pesquisas de intenção de voto, e passou a referir-se a ele como
bispo, numa tentativa de ligá-lo à Igreja Universal. Durante suas agendas, Pedro
Paulo tem dito que é o único que tem condições de derrotar o candidato do PRB no
segundo turno.
Pedro Paulo virou alvo de Marcelo Freixo (PSOL), Indio da Costa (PSD),
Jandira Feghali (PCdoB) e Alessandro Molon (Rede) ainda no primeiro bloco. Todos
lembraram a acusação de que o peemedebista bateu na ex-mulher, Alexandra
Marcondes. Pedro Paulo foi investigado em um inquérito no Supremo Tribunal
Federal (STF) e inocentado, posteriormente. Indio da Costa lembrou do episódio
ao responder uma pergunta, feita pelo candidato do PSOL, sobre educação. — Vamos valorizar professor, gestores, colocar o aluno em primeiro lugar. E vamos ensinar desde cedo não só esporte, filosofia, artes, mas também que não se deve bater em mulher, agressão doméstica é crime. Não se trata de uma questão do casal, se trata de uma lei, a Lei Maria da Penha. Uma vez que alguém bate em mulher, passa a ser caso de interesse público. Não pode ficar parado na delegacia, mesmo que a pessoa tenha poder para isso. |
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Em debate, candidatos do Rio ignoram propostas e trocam acusações Leia mais sobre esse assunto
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