A medida provisória (MP) de reestruturação do ensino médio,
anunciada hoje (22) pelo governo, precisa ser acompanhada de
investimentos em infraestrutura das escolas, na contratação de mais
professores e nas carreiras dos trabalhadores da educação. A análise foi
feita por representantes de escola, sindicato e entidade estudantil
ouvidos pela Agência Brasil. O reitor do Colégio Pedro II, considerada
uma das escolas mais antigas em funcionamento no país, fundada em 1837,
Oscar Halac, considera a MP inovadora, mas diz que é necessário um
período de adaptação, pois a realidade do ensino é muito diferente nas
escolas. “Somos uma escola propedêutica [que fornece educação iniciadora
para especialização posterior]. Cumpriremos com mais dificuldades. Para
nós, que não temos tradição nem iniciativa de profissionalização, vai
custar um pouco mais para nos adaptarmos. Mas o fato é que existe hoje
um certo distanciamento dos alunos das escolas, principalmente as de
ensino médio. Nunca neste país houve uma identidade do ensino médio. O
aproveitamento, segundo estatísticas, é pífio. No Colégio Pedro II, o
aproveitamento é muito melhor, mas estamos falando de um pingo em um
oceano”, comparou. Leia mais no Estadão.
Agência Brasil
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Mudanças no ensino médio demandam investimentos, dizem analistas Leia Mias
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