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O ex-ministro-chefe do gabinete da Presidência da República, Jaques
Wagner afirmou que se pudesse escolher entre assumir a presidente
nacional do PT ou um cargo no estado da Bahia, ficaria com a segunda
opção. Em meio às manifestações do ato nacional de paralisação, na tarde
desta quinta-feira (22), Wagner afirmou que o assunto não está em
discussão ainda.
De acordo com o ex-governador, o cargo não foi debatido ainda com os
ex-presidentes Dilma e Lula. “Não está em discussão ainda. Será somente
em abril do ano que vem. Confesso que se fosse da minha vontade eu
preferiria fazer política aqui na Bahia. Mas depende, se for missão. Não
tive nenhuma discussão com a Dilma nem com Lula. Estou preocupado em
ajudar a Bahia”, disse.
Mais uma vez, Wagner refutou o cargo de secretário do governo Rui e não
decidiu se irá assumir a presidência da Fundação Luís Eduardo Magalhães
(FLEM). “Não tomei nenhuma decisão até novembro porque ainda sou
prisioneiro da quarentena por ter sido ministro. Depois vou decidir. O
que sei é que não serei secretário porque não tem sentido. A fundação
como é privada, mas tem o condão de tomar decisões no estado, posso até
ir, mas não tem nenhuma decisão tomada”, afirmou.
Michel Temer - Wagner comentou os movimentos sociais que tem tomado
conta das ruas do país após o processo de impeachment da presidente
Dilma Rousseff. Segundo ele, os votos 54 milhões de votos que Dilma
recebeu não contemplam Michel Temer. "As pessoas não concordam com o que
foi feito. Violentaram a democracia. Não tem como uma pessoa como o
Michel sentar na cadeira e ser presidente. Os votos de Dilma não são de
Temer, ninguém vota em vice. As pessoas votam na presidente", afirmou.
Questionado se os votos não eram dos dois já que foram eleitos na mesma
chapa, Wagner foi duro. "Se você acha isso então está do lado do golpe.
Eu sou contra a figura de vice, porque vice só faz conspirar”.bocaonews.com.br
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