
A nova cifra foi revelada no levantamento mais recente do Tribunal
Superior Eleitoral, divulgado nesta segunda-feira. Entre os lançamentos
suspeitos há um beneficiário do Bolsa Família que aparece como doador de
R$ 75 milhões. Outro beneficiário do programa assistencial do governo
emerge do cruzamento de dados como sócio de uma empresa de produções que
faturou R$ 3,57 milhões por serviços prestados às campanhas. Outro
doador despejou nas campanhas R$ 50 milhões. Esse não consta do cadastro
do Bolsa Família. Mas tampouco exibe renda compatível com a
generosidade.
Há também no levantamento um prefeito que despejou nas arcas do
diretório municipal do seu partido a bagatela de R$ 60 milhões. Não é
só: o número de doadores mortos subiu para 290. Juntos, os casos
considerados suspeitos somam 259.968 lançamentos. Os dados foram
recolhidos em órgãos de controle que firmaram parceria com a Justiça
Eleitoral. Coube ao Tribunal de Contas da União fazer o cruzamento das
informações.
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