
O parlamento da Indonésia aprovou leis controversas que autorizam a
castração química, execução e outras punições para pedófilos condenados
na Justiça.
De acordo com o Jornal O Globo, as novas leis da Indonésia permitem que
os juízes condenem os pedófilos à morte ou ao monitoramento eletrônico,
além de aplicar uma sentença mínima de dez anos para o crime.
A decisão parlamentar segue uma sequência de casos de abuso sexual
infantil no país. No início deste ano, o corpo de uma menina de 9 anos
foi encontrado em uma caixa de papelão na capital, Jacarta, com sinais
de estupro.
Em maio, o estupro coletivo e assassinato de uma menina de 14 anos
motivou a severa proposta do presidente Joko Widodo, sendo alvo de
intensos debates entre congressistas.
Ao longo do debate, organizações de direitos humanos se opuseram à
proposta.A Associação de Médicos da Indonésia também se manifestou
afirmando que o procedimento de castração química viola a ética
profissional e não deveria ser levado à frente por seus membros.
A doutora Yohana Susana Yembise, ministra de assuntos sobre mulheres e
proteção infantil na Indonésia, afirmou que o governo está "rezando"
para que as punições "tenham os efeitos desejados.
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