O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi eleito presidente do Senado
nesta quarta-feira. Apoiado tanto por senadores aliados ao governo do
presidente Michel Temer quanto por alguns oposicionistas, incluindo
petistas, o peemedebista recebeu 61 votos e sucederá a Renan Calheiros
(PMDB-AL) no comando da Casa. Seu mandato vai até fevereiro de 2019.
Único concorrente de Eunício, o senador José Medeiros (PSD-MT) foi
votado por 10 senadores. Outros 10 parlamentares ainda votaram em
branco. Em seu discurso no plenário do Senado, o peemedebista disse
esperar que a Casa “não perca a corrente contemporânea na luta contra a
corrupção” e prometeu ser “duro e firme quando um Poder parecer se
levantar contra outro Poder”. O peemedebista também tocou em uma pauta
sensível ao governo de Michel Temer em tramitação no Congresso: a
reforma da Previdência. “A Previdência, todos sabemos, está quebrada, e
esta casa estará diante da tarefa irrecorrível de reformar o sistema
previdenciário para salvá-lo. É uma urgência que o processo histórico
propõe e impõe”, disse Eunício Oliveira. Após a confirmação de sua
eleição, Eunício substituiu Renan Calheiros na cadeira de presidente do
Senado para conduzir a eleição da mesa diretora da Casa, que respeitou a
proporcionalidade ao tamanho das bancadas, ou seja, partidos que têm
mais senadores ficam com as cadeiras mais importantes. Desta forma,
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foi eleito 1º vice-presidente, João Alberto
Souza (PMDB-MA) é o 2º vice-presidente, José Pimentel (PT-CE) ocupará a
1ª secretaria, Gladson Camelli (PP-AC) ficou com a 2ª Secretaria, e
Antônio Carlos Valadares (PSB-PB) e Zezé Perrela (PMDB-MG) foram
eleitos, respectivamente, para a 3ª e 4ª secretarias. (Veja)
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