quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Otto busca ajuda de Maia para votar na Câmara projeto que altera LRF aprovado em 2015

Otto busca ajuda de Maia para votar na Câmara projeto que altera LRF aprovado em 2015
O senador baiano Otto Alencar (PSD) recorreu ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para viabilizar a votação de um projeto de lei de sua autoria que proíbe sanções a municípios que apresentarem quedas na arrecadação por ações do governo federal. A proposta, de número, 316/2015, foi aprovada há dois anos no Senado, mas precisa também da anuência da Câmara dos Deputados. Enviado à Casa no ano passado, o projeto, no entanto, encontra-se com tramitação parada. “A minha conversa com Maia foi no sentido de tentar aprovar isso. mas ele nunca aprovaram isso. O prefeito, que não tem culpa nenhuma [sobre a queda na arrecadação], não deve  responder sobre isso”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. O democrata anunciou nesta terça-feira (31) sua candidatura à reeleição e tenta costurar apoios para obter um novo mandato. Otto é presidente estadual do PSD e gerencia na Bahia uma sigla que possui quatro deputados baianos na Câmara. De acordo com o social-democrata, a proposta prevê mudança no artigo 23 da LRF, que é 2000. O dispositivo estabelece que, “Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão [...], ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas [...], o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição”. “Se o governo baixou o IPI, cancelou tal imposto, se perde a arrecadação. O prefeito não pode cumprir, porque está empenhado para pagar, ele aí é punido. A perda de arrecadação não é culpa dele. Quando a Dilma baixou IPI de automóveis, cancelou a CIPE, todos os prefeitos liquidaram. Você tem uma coisa empenhada, ela corta arrecadação. Está empenhada, não tem como pagar. O que acontece? O cara que tem conta rejeitada vai para o Ministério Público. Eu alterei isso”, explicou.

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