quinta-feira, 6 de julho de 2017

Em menos de uma semana, três menores são vítimas de bala perdida no Rio de Janeiro

Em menos de uma semana, três menores são vítimas de bala perdida no Rio de Janeiro
A notícia de que um bebê baleado ainda na barriga da mãe ficou paraplégico comoveu a população no último domingo (2). O bebê foi baleado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (30) durante uma suposta troca de tiros entre policiais e criminosos. Acontece que outros dois casos foram registrados em menos de uma semana no Rio de Janeiro. Na terça-feira (4), uma menina de dez anos foi morta dentro de sua residência com um tiro na cabeça durante outro tiroteio na favela Camarista Méier, na Zona Norte do Rio. O pai da menina afirmou que acredita que o tiro que atingiu a cabeça de sua filha partiu da arma de policiais que estariam em busca de traficantes. Um terceiro caso ocorreu nesta quarta-feira (5). Uma estudante de 14 anos foi baleada no pátio de seu colégio, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio. A menina foi atingida por um tiro nas costas na hora do recreio, passou por uma cirurgia, mas a bala continua alojada. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a estudante foi baleada durante um tiroteio nas proximidades da favela da Caixa D'Água. Os pais protestaram contra a violência no Estado e alegaram que os policiais “já chegam atirando” nessas áreas. A mãe da menina de dez anos que morreu dentro de casa chegou a questionar, durante um protesto, se o fato ocorreria da mesma forma caso elas morassem no Leblon, bairro nobre da zona sul da capital do Rio.

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