sexta-feira, 16 de março de 2018

Bombardeio em área síria mata 42 civis e provoca fuga em massa

Homem leva um bebê dormindo dentro de uma mala de roupas em meio a dezenas de pessoas que abandonam a vila de Beit Sawa, no leste de Guta, na Síria, devido à guerra que assola a região (Foto: Omar Sanadiki/Reuters)
Quarenta e dois civis morreram em bombardeios aéreos contra o reduto rebelde de Guta Oriental, alvo há mais de três semanas de uma devastadora ofensiva do regime sírio, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) Apenas na localidade de Kafar Batna os ataques mataram 31 civis e deixaram mais de 100 feridos, segundo a ONG  O OSDH, que tem uma ampla rede de fontes na Síria, atibuiu os bombardeios - que atingiram a localidade de de Saqba pouco depois da meia-noite - à aviação da Rússia, país aliado do regime de Bashar al-Assad. Moscou já negou no passado ter bombardeado a região As forças do regime tentam avançar para a localidade de Saqba", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman Apoiado por seu aliado russo, o regime sírio iniciou em 18 de fevereiro uma ofensiva de grande intensidade contra o último reduto rebelde nas proximidades de Damasco. O governo conseguiu reconquistar mais de 70% da área e os territórios que permanecem sob controle dos rebeldes foram divididos em três setores isolados, segundo o OSDH Bombardeios aéreos russos e do regime atingiram várias localidades na zona sul do bastião rebelde, controlado pelo (grupo rebelde) Faylaq al-Rahman", disse Abdel Rahman Na quinta-feira (15), quase 20 mil civis da cidade de Hamuriyah e seus arredores, asfixiados por semanas de bombardeios e anos de cerco, fugiram da zona sul de Guta ante o avanço das forças governamentais sírias Em Hamuriyah, que havia sido totalmente reconquistada pelo regime, combates foram registrados durante a noite após uma contraofensiva do grupo extremista Hayat Tahrir al-Sham, presente no território, e da facção rebelde Faylaq al Rahman Hayat Tahrir al-Sham e Faylaq al-Rahman retomaram quase toda a localidade, mas os combates continuam na periferia", afirmou Rahman, que também citou as mortes de 14 combatentes do regime nesta frente de batalha
Homem carrega pertences durante saída da vila de Beit Sawa, em Guta Oriental (Foto: Omar Sanadiki/Reuters)

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